terça-feira, 9 de julho de 2013
Sem Graça
Rídicula a forma como eu amo você, como eu amo um cara tão idiota como você. Sinto uma pena enorme de quem você é hoje, na verdade, sinto dó do cara que eu conheci ter virado isso que você é hoje. Lendo conversas antigas, percebi como era engraçado um simples "oi", mas agora me pergunto quem é esse monstro, quem foi que te fez ficar assim, um palhaço sem platéia...
Comigo você nunca precisou ser assim, teu sorriso espontâneo era o que eu mais admirava em ti, e também a forma como me fazia rir falando uma ou outra bobagem sem sentido. Era tão engraçado te ver rir, ver teu sorriso saindo no canto dos lábios e agora me pergunto por que você é tão sem graça. Por que você gargalha da dor que eu sinto por não te ter. E me pergunto por que eu acho graça em te ver rindo de mim. Deve ser pelo fato de saber que ainda lembra de alguma forma.
Quando você me levava para casa rindo de alguma coisa boba pelo caminho, era como estar feliz apenas te ouvindo. Agora quando eu volto para casa sozinha, eu me perco em pensamentos, lembrando de quando você ria comigo, mas hoje parece uma música num volume baixo. E soa sem graça.
Tão sem graça quanto morrer de amores.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário