Esse é um texto sobre felicidade. Mas não a nossa, a alheia. Pode parecer um eterno clichê quando dizemos que "gente feliz não enche o saco". E não enche mesmo! Não tem tempo de atrapalhar a felicidade dos outros, vive ocupado sendo feliz também, dando amor e recebendo de volta. Só que a gente bem sabe que nem todo mundo é assim.
Não digo sobre qualquer invejinha que ronda um relacionamento, digo sobre a maldade dos outros, também não só em relacionamentos, mas em todas as áreas da vida. Logo que encontramos felicidade plena em algo (não que seja fácil), temos uma, digamos que, mania de gritar aos quatro cantos o quanto estamos bem. Talvez se ficássemos em silêncio...
A verdade é que: felicidade é algo muito relativo. Eu mesma, por exemplo, ora exalo felicidade, outrora fico lá no fundo do poço. Por exatamente quase tudo. Retornando ao assunto da felicidade alheia, penso que, se é possível um ser feliz, por que não aquele outro também? Qual o problema dele para não conseguir ser realizado? As vezes, com tão pouco, já dá para ser feliz. Tem pessoa (lê- se eu mesma) que consegue ser feliz só passando duas horinhas, que seja, ao lado de quem gosta. Ou tomando uma taça bem cheia de uma açaí gelado, rs! Também dá para ser feliz sentindo aquele cheirinho de livro novo...
Enfim, no fim, dá pra encontrar felicidade em coisa tão simples, que não é necessário tentar fazer mal a quem está feliz. É só se espelhar e buscar a sua própria.
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