quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Vulnerável


   Mesma cama, um vazio enorme. Falta muita coisa, faz falta muita coisa, fica em falta muitas outras coisas. Eu espero uma mensagem, um sinal, espero o telefone tocar até quando chega a madrugada. De todas as coisas que eu espero, você chegar no meu portão, chamar pelo meu nome e dizer que sentiu minha falta e não aguentou mais, essa é a que mais me ilude. 

  Meu coração falha as vezes de saudade, de vontade, de tristeza. E da sua ausência. Teu silêncio me silencia a alma, me cala, me emudece, mas é o teu silêncio que me mantém aqui na esperança. Sinto que sente minha falta, só finge que não, se faz de durão, mas teu coração é tão vulnerável quanto o meu. Mais que o meu.

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